Por que a sustentabilidade é uma nova regra de ouro para investimentos imobiliários?

O conceito de empreendimento sustentável deixou de ser uma tendência e se consolidou como um pilar essencial para o mercado imobiliário moderno. Com a necessidade crescente de soluções ambientalmente conscientes, os investidores passaram a enxergar na sustentabilidade uma forma de agregar valor, garantir economia operacional e responder às novas demandas do consumidor.

Mas afinal, o que caracteriza um empreendimento verdadeiramente sustentável? E por que investir nesse tipo de imóvel é uma estratégia tão inteligente?

Critérios-chave para um empreendimento sustentável

1. Eficiência energética e energia renovável

Projetos sustentáveis priorizam o uso inteligente de energia. Isso inclui o aproveitamento de luz e ventilação naturais, o uso de painéis solares e tecnologias que reduzem a dependência de fontes não-renováveis.

“Edifícios sustentáveis consomem, em média, 25% menos energia do que os convencionais.” — Green Building Council Brasil

2. Gestão hídrica eficiente

A água é um dos recursos mais preciosos e escassos do planeta, e a construção civil tem grande responsabilidade no seu uso consciente. Por isso, a gestão hídrica eficiente é um dos pilares da sustentabilidade aplicada na prática:

• Sistemas de captação da água da chuva: Através de calhas e reservatórios específicos, a água da chuva pode ser armazenada e utilizada para limpeza de áreas comuns, irrigação de jardins e outros usos não potáveis. Isso reduz a demanda sobre o sistema de abastecimento urbano e diminui o consumo de água tratada.
• Reúso de águas cinzas: A água descartada de lavatórios, chuveiros e máquinas de lavar (águas cinzas) pode ser tratada e reutilizada para fins não potáveis, como a irrigação de áreas verdes e o abastecimento de bacias sanitárias. Esse processo contribui para uma economia hídrica significativa e sustentável.
• Instalação de dispositivos economizadores: Torneiras com arejadores, válvulas de descarga com duplo acionamento e chuveiros de baixo fluxo são soluções simples que geram grande impacto. Além de reduzirem o consumo por uso, eles tornam o empreendimento mais eficiente a longo prazo.

Essas práticas integradas contribuem para uma redução expressiva na conta de água, diminuem o impacto ambiental e ainda podem qualificar o empreendimento para certificações verdes.

3. Materiais sustentáveis e baixo impacto ambiental

A escolha dos materiais utilizados na construção tem influência direta tanto na durabilidade da edificação quanto em sua pegada ecológica. Um empreendimento só pode ser considerado sustentável se for construído com insumos que causem o menor impacto possível ao meio ambiente:

• Concreto ecológico: Produzido com menor quantidade de cimento, agregados reciclados e aditivos que reduzem a emissão de CO₂, o concreto ecológico é mais sustentável sem perder resistência e durabilidade. Ele também contribui para o controle térmico das edificações.
• Madeira de reflorestamento certificada: Proveniente de florestas plantadas com manejo responsável, essa madeira é uma alternativa à exploração de espécies nativas. Quando certificada por órgãos como o FSC (Forest Stewardship Council), assegura uma cadeia produtiva ética e renovável.
• Tintas com baixo VOC: Os compostos orgânicos voláteis (VOCs) presentes em muitas tintas convencionais são prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Tintas com baixo VOC reduzem significativamente a emissão de poluentes no ar interno, oferecendo maior conforto e segurança para os moradores.

A adoção desses materiais reduz os impactos ambientais da obra, melhora a qualidade do ambiente interno e contribui para a longevidade das estruturas, gerando economia e bem-estar no longo prazo.

Benefícios reais para o investidor

Valorização patrimonial e diferenciação no mercado

Investir em um imóvel sustentável significa apostar em um produto que entrega valor de forma crescente, justamente porque estão alinhados com exigências modernas de mercado, como eficiência energética, conforto térmico e responsabilidade ambiental. 

Há ainda mais vantagens financeiras: o Ministério do Meio Ambiente afirma que um imóvel sustentável gera uma economia de aproximadamente 30% em manutenção, gasta menos água e energia elétrica e tem uma vida útil e acessibilidade muito maiores.

Além disso, esses imóveis tendem a atrair um público mais qualificado e consciente, disposto a pagar mais por unidades que entreguem benefícios a longo prazo. O selo de sustentabilidade agrega valor à marca do empreendimento, facilitando negociações futuras, seja para venda, revenda ou locação.

Redução de custos operacionais

Do ponto de vista financeiro, empreendimentos sustentáveis são altamente vantajosos porque operam de forma mais eficiente. Dados do GBC Brasil indicam que esse tipo de construção pode consumir até 30% menos energia elétrica e 50% menos água em comparação com imóveis tradicionais.

Essa economia reflete diretamente nas contas do condomínio e nas despesas dos inquilinos, o que contribui para menor inadimplência, maior permanência de locatários e redução da rotatividade — fatores que aumentam a previsibilidade da receita e a saúde financeira do investimento.

Para o proprietário, o imóvel passa a gerar uma receita líquida mais robusta e constante. Em empreendimentos comerciais, a diferença de economia pode representar milhares de reais por ano. Já em residenciais, a gestão otimizada de recursos também significa valorização de longo prazo e facilidade na negociação de aluguéis.

Incentivos fiscais e certificações verdes

A legislação brasileira, em diversos municípios e estados, tem avançado para beneficiar empreendimentos que seguem práticas sustentáveis. Isso pode se traduzir em redução de IPTU, isenção parcial de ITBI, acesso facilitado a linhas de crédito verde (com juros reduzidos) e prioridade em processos de licenciamento urbano.

Além dos incentivos, há as certificações ambientais — como LEED, AQUA-HQE, EDGE e GBC Brasil — que validam o compromisso com a sustentabilidade. Esses selos funcionam como um diferencial competitivo importante, que aumenta a liquidez do imóvel e serve como critério de decisão para fundos imobiliários, grandes investidores e até compradores individuais com perfil mais exigente.

Em um cenário onde mais de 70% dos consumidores valorizam atributos sustentáveis na hora de escolher um imóvel, conforme aponta estudo da Deloitte, esse tipo de reconhecimento técnico se torna um ativo estratégico do empreendimento.

Scottá: sustentabilidade inteligente em cada projeto

Na Scottá Empreendimentos, a sustentabilidade não é um diferencial, é um compromisso. Os projetos são pensados para garantir longevidade, valor e respeito ao meio ambiente.

Diferencial sustentável	Como é aplicado pela Scottá
Energia solar	Implantação de painéis fotovoltaicos nas áreas comuns
Gestão de água	Sistemas de captação e reaproveitamento de água
Materiais sustentáveis	Uso de fornecedores certificados e materiais recicláveis
Espaços verdes	Paisagismo funcional, com vegetação nativa e baixo consumo hídrico

Esse conjunto de iniciativas cria um ecossistema equilibrado, que favorece a qualidade de vida e garante um retorno consistente para quem investe.

O futuro sustentável é também lucrativo

Optar por investir em um empreendimento sustentável não trata-se apenas de uma escolha consciente, mas também uma decisão estratégica. A sustentabilidade gera valor, diferenciação e estabilidade. Em tempos de mudanças climáticas e consumidores mais exigentes, estar alinhado com boas práticas ambientais é mais do que uma vantagem — é uma necessidade de mercado.

Se você deseja conhecer de perto como a Scottá transforma sustentabilidade em inovação e segurança, acesse nosso blog ou fale com um consultor e descubra os diferenciais que farão seu investimento prosperar.